Programação
A FELICIDADE
de Francisco Campos
PRODUÇÃO
TM ACOLHIMENTO
20 a 24 de NOVEMBRO, 2019 | Quarta a Sábado - 21:30 | Domingo - 16:00
SOBRE O ESPETÁCULO
Uma cantora marcou um encontro com Deus quando ficou doente: um suposto tumor nas cordas vocais. Com as suas preces, julgou que o seu talento lhe garantia a proximidade (um lugar vip) com o criador. Curada, passado o susto, de regresso ao quotidiano, a cantora debate-se com a impossibilidade de se conciliar com as coisas simples da vida. As companheiras de palco, os músicos, o agente, depressa lhe mostram que o tempo não parou. E que ela, ultrapassada pelos acontecimentos, terá de aceitar o seu destino. O retrato de uma cantora que procura uma razão para continuar depois de ter descoberto que Deus não lhe serviu para nada.
O projeto "A Felicidade", insere-se no ciclo de biografias ficcionadas do Projecto Ruínas. Foi o mote para os espectáculos "Dança", "Mute" e "Solo", nos quais se ficconaram biografias de artistas de diversas maneiras e onde se aproveitou o elemento do espectáculo enquanto universo específico, para reflectir sobre o papel do artista na sociedade, a sua importância como provocador de emoções e de pensamento.
FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA
Concepção e Encenação: Francisco Campos
Interpretação: Susana Blazer, Susana Nunes, Francisco Campos e Miguel Antunes
Desenho de Luz: Nuno Patinho
Espaço Cénico: Bruno Guerra e Nuno Borda de Água
Figurinos: Andreia Rocha
Ambiente Sonoro: João Bastos
Registo e Edição: Rodolfo Pimenta
Design Gráfico: Miguel Rocha
Fotografia de Cena: Inês Sambas
Produção: Catarina Caetano/Projecto Ruínas e Vanda Rodrigues
Financiamento/Apoio: Município de Montemor-o-Novo, ME - Direcção Geral das Artes Apoio Município do Porto | Oficinas do Convento | O Espaço do Tempo | Teatro Meridional | Companhia Olga Roriz | LARGO Residências
CLASSIFICAÇÃO ETÁRIA
M/16
DURAÇÃO
75 minutos
PROJECTO RUÍNAS
O Projecto Ruínas surgiu como o resultado de uma experiência artística no ano 2000, um espectáculo em site "specific" e que como o nome indica se passava dentro de uma igreja em Ruínas.
No ano de 2003 formalizou-se como uma associação cultural por pressão da realidade, ou seja, os espectáculos de onde se deduzia uma linha artística, criaram o entusiasmo de artistas e públicos, o que levou à formação da associação cultural.
Estas experiências ficaram reflectidas nos estatutos da associação e por sua vez na linha artística e profissional que norteia os espectáculos e actividades nos últimos 17 anos. Nos estatutos da associação ficaram plasmadas as intenções do Projecto Ruínas, e que reflectiram a origem pluridisciplinar da formação do grupo de artistas inicial. A deriva para o teatro começou com a gradual interiorização do conceito de ruínas, num sentido menos literal. As ruínas passaram a ser o cenário de um espectáculo, em vez da inicial importância do site "specific". Com o tempo foram interiorizadas pelas narrativas, pelas personagens, à medida em que se desenvolviam os processos de criação teatral baseados no "devising" e na escrita original.
O Projecto Ruínas conta com um vasto currículo de criações originais, além de já ter produzido espectáculos de artistas emergentes – Carlos Marques, Susana Nunes e Catarina Caetano. Realce ainda para o papel que tem vindo a desempenhar na formação e na programação, onde se destaca a mostra Noites Curtas, dedicada a espectáculos de curta duração e com prioridade para o trabalho com artistas e estruturas emergentes.
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