O MEU PAÍS É O QUE O MAR NÃO QUER

SINOPSE

Este espectáculo de teatro documental nasceu da estadia de Ricardo Correia em Londres, em 2013, enquanto bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian e é construído a partir do seu relato pessoal incidindo nos testemunhos de emigrantes portugueses qualificados recolhidos através de entrevistas, cartas, fotos e e-mails. Estes testemunhos são de pessoas que conheceu em Londres e que tiveram de sair de Portugal devido às medidas de austeridade da TROIKA e do Governo Português, ou que deixaram o País por vontade própria mas que agora não conseguem regressar por falta de perspectivas de futuro no país de origem.

É a sua estória, a história de uma geração dividida entre partir e ficar.

 

FICHA ARTÍSTICA E TÉCNICA

Criação e interpretação Ricardo Correia | Espaço cénico e desenho em tempo real Filipa Malva | Mistura de Som João Gaspar e Ricardo Correia | Música La La La Ressonance | Direcção técnica e desenho de luz Jonathan de Azevedo | Produção executiva Sara Seabra | Design Fábrica Mutante | Fotografia Filipa Alves | Frente de casa Adiana Silva | Produção Casa da Esquina inserida no apoio bianual da DGARTES/SEC 2013/2014 | Residência artística LAC, Laboratório de Actividades Criativas com apoio de Jorge Louraço e Sérgio Dias Branco | Co-Produção TAGV

Duração | 1 hora

Classificação Etária | Maiores de 16 anos

 

SOBRE O PROJECTO

“O Meu País é o que o Mar Não Quer” foi apresentado publicamente a 10 de Julho de 2013 em Londres na LISPA (London School of Performing Arts).

Em 2014 foi desenvolvido e testado em residência no LAC (Lagos) em Agosto, e estreou no Festival de Teatro Cena Contemporânea em Matosinhos, estando 3 semanas em temporada em Coimbra na Casa da Esquina.

A ideia deste espectáculo é que seja modular e incorpore ao longo da temporada mais testemunhos e lançar um debate alargado sobre a emigração portuguesa qualificada nas últimas décadas e reflectir sobre a importância da memória, da identidade e da arte como espaço de resistência.

 

RICARDO CORREIA, CRIADOR

Director Artístico da Casa da Esquina. Bolseiro da Fundação Calouste Gulbekian/LISPA 2013. Mestre em Teatro especialização em Encenação pela Escola Superior de Teatro e Cinema. Professor Adjunto Convidado da cadeira de Interpretação e Projecto de Intervenção no curso de Teatro e Educação da ESEC/Coimbra.

FILIPA MALVA, ESPAÇO CÉNICO E DESENHO EM TEMPO REAL

Formou-se em cenografia pela University of Kent, trabalhou para o Teatro Nacional de São Carlos e a Royal Opera House Londres. Tem colaborado em Portugal com a Avalon Theatre Company, os Lisbon Players, O Teatrão, O Bando e a Cooperativa Bonifrates, entre outros. Tem uma experiência alargada em desenho e pintura cénica e é docente de Estudos Artísticos na Universidade de Coimbra onde prepara o seu Doutoramento. É bolseira da FCT.

JONATHAN DE AZEVEDO (E.U.A), ILUMINADOR/DIRECTOR TÉCNICO

Formou-se em Acting em 2001 na Universidade de Vermont. Mestrado de Teatro em Design de Luz na Escola Superior de Música e Artes de Espectáculo. Pertence ao corpo docente da Escola Superior de Educação de Coimbra onde lecciona a disciplina de Técnicas de Cena do curso de Teatro e Educação. Recentemente representou a equipa portuguesa da parte do Teatro Académico de Gil Vicente participando no projecto internacional Ecole de Maitres no papel de Director Técnico.

SARA SEABRA, PRODUÇÃO EXECUTIVA

Licenciada em Sociologia. Esteve como produtora ligada a projectos como: Coimbra 2003 – Capital Nacional da Cultura; Comum – Rede Cultural (ACERT/CCV); Peripécia Teatro, entre outros. Colabora regularmente com a Casa da Esquina, o Cine Clube de Viseu e a Dias do Avesso/Luso 3050.

 

SOBRE A CASA DA ESQUINA – ASSOCIAÇÃO CULTURAL

A Casa da Esquina está situada numa casa no centro de Coimbra e promove uma programação anual com o objectivo de criar um pólo cultural de criação e experimentação em articulação com várias organizações e criadores nacionais e internacionais em torno do espaço da Casa e da Cidade.

Produções anteriores:

Occupy – Teatro Sem Cortes / 13 – Espectáculo/reunião com textos de autores contemporâneos sobre o estado do capitalismo, crise financeira e movimento Occupy;

Cidades Secretas/Secret Cities / 12 – Espectáculo site-specific com recolha de testemunhos sobre as cartografias afectivas entre as cidades de Newcastle e de Coimbra;

Senti um Vazio / 12 – Espectáculo site-specific a partir da autora contemporânea Lucy Kirkwood;

All My Independent Women / 10 – Exposição colectiva de 40 artistas sobre Feminismo, comissariada por Carla Cruz;

Exercícios de Botânica / 08 – Espectáculo/visita guiada pelo jardim botânico de Coimbra a partir da documentação das memórias reais e fictícias daquele espaço;

Chambres Rooms Zimmers / 08 – Áudio-walk na cidade de Coimbra, que explorava a identidade da cidade de Coimbra com um percurso áudio através do quotidiano da cidade.

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